Organização e luta – Reunião na sede do Sintsef-BA traça estratégias para visita às bases
Já a partir das próximas semanas, o Sintsef-BA voltará a percorrer suas bases na capital e interior do estado para reforçar o diálogo com os trabalhadores. Na manhã de hoje na sede do sindicato, em Salvador, dirigentes da capital aprofundaram os encaminhamentos aprovados na última Reunião de Direção, quando a visita às bases e a participação na agenda nacional da Condsef ficaram definidas.
Um roteiro de conteúdo e preparação das discussões já estão sendo elaborados com os núcleos regionais. O objetivo é discutir a conjuntura e ampliar a conscientização e organização dos trabalhadores em torno do cenário político e econômico cada vez mais sombrio que enfrentamos na atualidade. O Sintsef-BA também participará de duas atividades nacionais promovidas pela Condsef, em Brasília: Encontro Nacional dos Anistiados (28/07/2017) e o Encontro Nacional de Trabalhadores das Empresas Públicas (29/07/2017).
O congelamento dos gastos públicos para os próximos 20 anos e a possível aprovação das reformas Trabalhista e Previdenciária ampliarão o quadro de desmonte das políticas públicas, com o consequente perda de direitos e aumento da exclusão social, privando em nível ainda maior as classes menos favorecidas do acesso a políticas básicas, como saúde e educação de qualidade.
Para atender às exigências do mercado financeiro e o pagamento de dívidas impagáveis, as necessidades e a dignidade dos trabalhadores do serviço público e daqueles que dependem desses serviços estão mais uma vez sendo desprezadas. Não podemos aceitar essa política desumana e corrupta: precisamos reagir. Nenhum direito a menos!
Com a aprovação do regime de urgência para a votação da reforma trabalhista, o plenário do Senado deve apreciar nesta terça-feira, 11, o projeto de Reforma Trabalhista. Como inúmeros especialistas já alertaram, as mudanças, tratadas como prioridade pelo governo e pelo mercado, podem resultar em consequências nefastas para os trabalhadores brasileiros.
Os impactos da reforma trabalhista em relação a temas como formas de contratação, flexibilização da jornada, rebaixamento da remuneração, alteração nas normas de saúde e segurança do trabalho, fragilização sindical e limitação do acesso à Justiça do Trabalho não deixam margens para dúvidas: é preciso impedi-la a qualquer custo.
Vamos intensificar a pressão e unir forças. A classe trabalhadora precisa barrar esses ataques e dar uma resposta firme nas ruas.