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Indefinição de rumos prejudica atuação da CONAB
08/02/2023 – Deputados e senadores integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) definiram, nesta terça-feira (7), as prioridades dos trabalhos a partir das mudanças no governo federal. A principal reivindicação é para a volta da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), do Plano Safra e do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o Ministério da Agricultura e Pecuária.
As duas mudanças constam de medida provisória (MP) editada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a reforma administrativa, com a criação de ministérios e alterações nas estruturas do governo federal.
“Tanto a CONAB como o plano Safra nos preocupam muito”, afirmou o Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, também integrante da FPA. Para ele, “são ambos mola propulsora de geração de divisas, de produção de alimentos, e precisam ter, com todo respeito, uma previsibilidade. Toda mudança gera expectativa e esse assunto será debatido com naturalidade”.
Os trabalhadores, por sua vez, lembram que o impasse traz prejuízos a todos: ao agronegócio, à agricultura familiar, à sociedade e, não menos importante, à própria categoria, que já amarga quatro anos sem a negociação do seu Acordo Coletivo de Trabalho. “Essa quebra de braço não contribui em nada para a solução dos desafios gigantescos propostos para a agricultura no Brasil, nem para a Companhia em si, que permanece paralisada com a indefinição”, avalia Celso Fernandes, trabalhador da CONAB e Coordenador de Comunicação e Imprensa do SINTSEF-BA.
Para além das disputas de interesses políticos de grupos econômicos poderosos, os(as) trabalhadores (as) têm interesse em ver essa questão resolvida com brevidade para que as demandas urgentes possam ser enfrentadas. Entre elas, a necessária mudança de gestão: a empresa ainda está sob a batuta de administradores que não mais representam o pensamento desse novo Brasil.
“A CONAB é indivisível. Queremos a nova empresa anunciada pelo governo e que precisa estar em sintonia com a reconstrução do país ora em curso. Para nós, importa saber se ela estará pronta para cumprir o seu papel institucional, como a prerrogativa de estender seu braço para os programas sociais”, conclui o sindicalista.
(com informações do Valor Econômico e Canal Rural)